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terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Deus, fonte da plenitude humana


Gedeir V. Gonçalves, Postulante SDN e graduando em Filosofia, BH-MG
gedeirvg@bol.com.br

A partir de uma leitura espiritual, que realizei a cerca da obra: “Plenitude Humana”, do autor João Mohana, gostaria de compartilhar com você, caro jovem, as experiências que obtive ao realizá-la.
Deus existe? Quem é Deus? Por que ele não se manifesta diante dos desafios da sociedade? Essa e outras indagações perpassam toda a evolução humana até os tempos atuais.
Falar de Deus é algo muito complexo. Comprová-lo, é mais difícil ainda. diante disso, o que devemos fazer? Muitos filósofos tentaram explicar a existência de Deus, como Nietzsche, Sartre, Voltaire e outros mais que com esta finalidade, caíram num pleno vazio, chegando à conclusão que Deus é um “nada”, um “nada”, que se torna o “tudo” para a humanidade.
Racionalmente falando, no “nada” está concentrado, ou seja, Ele comporta tudo que vai para além de todos os conceitos que formulamos pela inteligência humana. Mas a humanidade interpretou de forma errônea os pensamentos desses filósofos. Eles também, com seu egocentrismo, conseqüentemente, caíram no vazio da humanidade.
O vazio da humanidade é a pretensão de o ser humano se considerar “completo”. Ele não precisa de algo maior para sua sobrevivência; se considera como dono de sua própria existência. Nessa perspectiva, o homem busca comprovar a existência de Deus por meio dos cinco sentidos, daí as três perguntinhas do início deste texto.
Sabemos que Deus não pode ser explicado pelos nossos sentidos. Alíás, não precisa ser explicado. Se Deus coubesse na ignorância de nossos conceitos, ele deixaria de ser Deus para se tornar um simples humano como nós. Devemos trazer conosco um pensamento de um grande filósofo, cuja liberdade podemos transferir para nossa vida espiritual e vocacional. “O ser humano sempre terá duas possibilidades de escolha em sua vida, e cabe a ele escolher a melhor, de acordo com seu interesse, e com essa escolha, deve assumir todas as conseqüências que ela acarreta, tanto positiva quanto negativamente.” Este filósofo é Jean Paul Sartre.

Em nossa vida devemos procurar fazer esta escolha, e conseqüentemente assumir todos os riscos que ela traz. Façamos a mesma coisa com nossa fé: passemos a acreditar que Deus existe e que ele se manifesta em nossa historia. Então não há porquê de nós querermos provar aos outros a existência dEle. Podemos mostrar sim, o bem que Ele nos faz, mas comprovar sua existência racionalmente, não o podemos.

O importante é que cremos em Deus. A partir do momento em que acreditamos, Ele passa a existir não fora, mas sim dentro de cada um de nós! Essa é a beleza da existência humana! A humanidade tem sofrido muito pela falta de fé. Agora nos perguntamos: queremos também, sofrer o resto de nossa vida?

O homem só chega a sua plenitude, a partir do momento em que ele caminha com Deus, do contrário ele cai na perdição e no vazio do mundo. Com isso, convido a todos, em especial, você jovem, a fazer esta caminhada de “conhecimento” de Deus, e ao mesmo tempo fazer sua entrega de vida, depositar nas mãos de nosso criador, a nossa existência, e tendo em Deus, um amigo com Quem possamos compartilhar nossas alegrias e tristezas existenciais.

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