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quarta-feira, 8 de julho de 2009

A MÚSICA NA VIDA DA JUVENTUDE


Pe. Luiz Paulo Fagundes, SDN, BH-MG.


Música e juventude, juventude e música, passos encontrados nos compassos que constroem a mesma história.


O cosmo tem sua musicalidade própria. Portanto, desde sempre, a música esteve presente no mundo, antes mesmo que o homem o habitasse. Foi observando os sons da natureza presente em seu meio que ele começou reproduzi-los dando início à música presente na vida da humanidade. Assim, é de cerca do ano 60.000 a.C. o vestígio do primeiro instrumento musical: uma flauta de osso.
A sucessão de sons organizada ao longo de um tempo, entremeados por curtos períodos de silêncio; uma combinação de elementos sonoros que são percebidos pela audição foi que deu a origem da música como a conhecemos hoje.
A música fez sua história marcando as diversas culturas espalhadas em nosso planeta. Não se tem registro de que houve alguma civilização que não possuísse manifestações musicais próprias. A música presente no meio do povo, desde sempre, teve seu valor. Na Índia, cujas tradições musicais remontam ao século XIII a.C., acreditava-se que ela estava diretamente ligada ao processo fundamental da vida humana. Na China, acreditava-se que a música possuía poderes mágicos. Os antigos chineses achavam que refletia a ordem do universo. Na Grécia, Pitágoras, séc. VI a.C., achava que a música e a matemática poderiam fornecer a chave para os segredos do mundo.
Como se ver, na medida em que caminha a humanidade a música se expande. Hoje ela se encontra em diversas utilidades: arte, militar, educacional e terapêutica. Ainda. Tem presença central em diversas atividades coletivas, como os rituais religiosos, festas e funerais. Existem as mais sofisticadas e as mais populares, porém ambas desempenham sua função: proporcionar prazer a quem escuta. Ela é um valor universal. Em qualquer lugar em que se vai ela lá está.
Por isso, é impossível imaginar a não existência da música em nossa vida, mais impossível ainda é encontrar um jovem que não goste de usufruir desse ato prazeroso. Portanto, onde tem jovens, a música se faz presente.
A juventude se encontra na música e esta, por sua vez, é um veículo para fazer acontecer aproximação, criar laços, se comprometer. O tipo de música que se ouve dar característica ao grupo que pertence, haja vista a enormidade de ritmos, estilos e tendências. Assim, é a nossa juventude: múltipla, e que se espalha e se achega onde é mais aceita fazendo a diferença. Sonha seus sonhares inusitados, como sons dispersos, que incomodam a todos, mas não deixa de sonhar. Revolta-se quando não compreendida, porém, na própria revolta, mostra quem é e continua a caminhada com seus fones no ouvido mostrando estar alheia a todos e a tudo, mas atenta a música que se ouve, pois nela se encontra e juntas vivem momentos tão íntimos que num pacto simbiótico se torna única: música e juventude, juventude e música, passos encontrados nos compassos que constroem a mesma história.
A música na vida da juventude é elixir do ora estranhos incompreendidos dias intermináveis a se viver, em meio ao caos da insegurança própria, mas que dá conforto, ora da abertura de perspectivas que a faz alçar vôos nos horizontes dos sonhos despertando em si esperança em ter e viver dias melhores. Ser jovem e não curtir a música de seu gosto é como descascar uma laranja e não chupar, é ir ao rio e não nadar, é namorar sem se beijar. Que ruiimm!! Não dá nem pra imaginar!
A música está para juventude como a juventude está para música. É uma união eterna. Assim, parafraseando aquele ditado muito conhecido dos mais experientes, a juventude pode dizer: “Ouça a música que escuto e saberás quem eu sou.” Eis um belo desafio. Essa juventude! Bom som pra todos nós!

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